Colombiano acusado de furto em Limeira deixa o país e tem prisão decretada

A pedido do Ministério Público (MP), o juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas, revogou liberdade provisória concedida ao colombiano H.M.T.B, de 39 anos, réu na Justiça de Limeira pela acusação de furto de mais de mil caixas de medicamentos de uma farmácia no bairro da Boa Vista. A prisão preventiva foi decretada no último dia 25.

Conforme o magistrado, a liberdade provisória contemplava o compromisso do réu de não mudar de residência sem prévia comunicação à Justiça. O homem, no entanto, não foi encontrado para participar da audiência de instrução do processo e, segundo afirmado, consta que teria retornado para Colômbia. Com isso, o mandado de prisão preventiva foi expedido para garantia da aplicação da lei penal.

O réu e outro colombiano – H.S.R. – foram detidos em 30 de abril de 2021. Contaram à polícia que residem há vários anos em São Paulo, capital – um no Centro e outro no Jd. Campos Elíseos – e vieram para Limeira a convite de nigerianos para furtar uma farmácia. O Ford Fiesta que utilizaram foi trazido da capital. Ambos receberam liberdade provisória da Justiça.

Os colombianos não indicaram os nomes dos supostos nigerianos. Os PMs foram acionados durante a madrugada e encontraram os colombianos próximos à farmácia, dentro do Fiesta que estava com placas adulteradas. No porta-malas do veículo, encontraram 4 sacos de lixo cheios de caixas de remédios – eram 1.021 caixas. Conforme os agentes, o algarismo 5 da placa foi transformado em 6.

Os policiais tiveram acesso às imagens das câmeras de vigilância da farmácia. Elas mostram a dupla subtraindo os remédios das prateleiras, fazendo, inclusive, uma seleção do que pegavam. O método sugere que não pegavam qualquer medicamento, mas escolhiam os produtos que desejavam.

Dentro de uma geladeira que conservava medicamentos, todos os produtos foram levados. Os colombianos demonstravam conhecimento dos medicamentos, já que pegaram os mais caros da prateleira. A carga levada foi avaliada em R$ 30 mil.

Ambos viraram réus por furto qualificado e adulteração de sinal identificador de veículo. No último dia 25, as últimas testemunhas foram ouvidas, a instrução do processo foi encerrada e, agora, acusação e defesa têm prazo para apresentação de memoriais finais. Em seguida, o juiz dará a sentença do caso.

Foto: Arquivo

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