Rede municipal de ensino de Limeira tem 341 alunos com diagnóstico de autismo

A Secretaria Municipal de Educação informou à vereadora Mariana Calsa (PL), em ofício que chegou ao gabinete da parlamentar no mês de outubro, que a rede municipal de ensino possui 341 estudantes matriculados e com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Limeira.

No final do ano passado, em resposta à vereadora Lu Bogo (PL), a pasta já tinha relatado o aumento de alunos com TEA nos últimos anos. Considerando a Política Nacional de Educação Especial, todos os estudantes com alguma deficiência têm prioridade para a matrícula nas escolas públicas. Em março deste ano, eram 237 crianças com TEA.

Mariana apresentou o requerimento para obter informações atualizadas com o objetivo de propor políticas públicas para abordagem do tema. No ofício, o secretário André Luis de Francesco informou que a pasta não faz encaminhamentos para laudos médicos. “As famílias são orientadas a seguirem o protocolo de encaminhamento da Saúde Pública do Município e, após a consulta com o pediatra, inicia-se o processo de avaliação de acordo com a especificidade do estudante”.

Além da atuação dos professores das classes comuns e especialistas de Arte e de Educação Física, a rede municipal conta com mais de 80 professores especialistas em Educação Especial, o que permite, segundo a Prefeitura, um trabalho pontual e específico a cada estudante. Os profissionais da gestão escolar e a coordenação pedagógica também atuam nesse sentido. As unidades contam com salas de recursos direcionadas a esses alunos.

Quando necessário, a equipe do Serviço Social Escolar da Secretaria de Educação realiza visitas a familiares dos alunos autistas e, a partir daí, auxilia nos encaminhamentos pertinentes e de acordo com a realidade social de cada família.

Em cada escola, o processo de ensino dos alunos com deficiência é desenvolvido pelo professor de atendimento educacional especializado, que elabora um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), e pelos professores polivalentes e especialistas de Arte e Educação Física.

“Isso acontece por meio de um processo de flexibilização curricular, que apresenta um ajuste em relação à metodologia e/ou aos conteúdos curriculares que serão desenvolvidos em sala de aula regular”, explica a diretora pedagógica da Secretaria de Educação, Adriana Dibbern Capicotto.

Foto: Unicef/ONU

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