O Tribunal do Júri em Limeira decidiu, nesta quarta-feira (14/06), absolver F.A.S. da acusação do homicídio de Júnior da Silva Ferraz, morto a tiros na área do antigo aeródromo de Limeira, no Jd. Aeroporto, em 24 de outubro de 2019.
A defesa em plenário foi exercida pelo advogado Alex Pelisson. O julgamento, que iniciado por volta das 13h, foi acompanhado pela família de Júnior.
A denúncia do Ministério Público (MP) apontou que o réu tinha um relacionamento com uma moça, com quem nutria muitos ciúmes. Ele a vigiava para impedir que ela tivesse contato com outros e a acompanhava, inclusive, até a escola.
A mulher estudava à noite e Júnior, que na época tinha 23 anos, era seu amigo de classe. Ele recebeu uma mensagem em junho daquele ano com conteúdo ameaçador, envido por alguém que usou um pseudônimo, indicando que havia intenção de matá-lo.
O MP apontou que F. acreditava que a moça teria um relacionamento amoroso com Júnior. No dia do crime, Júnior caminhava em direção à escola no início da noite e, para alcançá-la, precisava passar pela área descampada do aeródromo, inutilizada há uma década. No trajeto, houve uma discussão e Júnior foi morto a tiros.
Ao longo de todo o processo, a defesa de F. sustentou a inexistência de provas contra o acusado e que as informações que o apontaram como mandante do crime eram boatos. O argumento foi utilizado durante o júri popular desta quarta-feira (14/06) pela defesa.
Após a oitiva de testemunhas, o próprio Ministério Público (MP) em suas alegações finais, por meio da promotora Letícia Macedo Medeiros Beltrame, pediu a absolvição do réu. Os jurados tiveram o mesmo entendimento e absolveram o acusado, que foi solto.
Foto: Diário de Justiça
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