Policiais militares acionados na última sexta-feira (26) para atender ocorrência de violência doméstica se depararam com o suspeito se identificando como juiz de Direito e questionava o motivo da presença dos agentes ali, já que ele não precisava dos serviços. Em desacato aos policiais, o homem tentou se utilizar de prestígio para tentar intimidar; disse que era amigo de um desembargador e que todos seriam demitidos da polícia.

Ainda que fosse verdade, que o suspeito fosse de fato juiz, a “carteirada” de servidores púlicos pode trazer consequências sérias, seja no âmbito cível e até criminal. Mas não foi o caso. G.G.M é escrevente judiciário.

Os policiais concluíram o trabalho. O homem foi preso em flagrante por violência doméstica e resistência.

Conforme o boletim de ocorrência, o homem apresentava compostamentos estranhos e violentos desde que deu entrada no hotel onde estava, no Centro. A briga com a companheira era ouvida no corredor.

Quando os policiais chegaram, a mulher tentou sair do quarto mas foi impedida pelo homem. Ela contou que foi agredida com socos e chutes e que era mantida em cárcere privado.

Devido a resistência, foi necessário o uso de força moderada e de algemas. Por isto, os dois foram encaminhados para exames antes de serem levados para a delegacia, onde o homem permaneceu à disposição da Justiça.

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