I.K.O.S. foi condenado no dia 28 pelo crime de tentativa de roubo pela juíza Graziela da Silva Nery. Em 20 de junho deste ano, ele tentou roubar celulares da marca iPhone de uma loja no Centro, mas acabou desarmado pelo lojista e detido pela população. Na ocasião, o comparsa dele fugiu.
O dono do estabelecimento descreveu que, antes de anunciar o roubo, o réu se passou por cliente. No balcão, apresentou um celular e perguntou o valor para consertar a tela. Após apresentar o orçamento, o comerciante percebeu pela câmera que havia outra pessoa do lado de fora, que chegou inclusive a tocar o interfone.
Um funcionário desconfiou que seria roubado, por conta do nervosismo do acusado, e deixou o local. Em seguida, I. anunciou o roubo e tirou uma arma da cintura. Ele mandou o comerciante e dois clientes para uma sala e pegou dezenas de iPhones, novos e usados. Quando descia a escada, ficou de costas para o lojista, que aproveitou, o agarrou, entrou em luta corporal e conseguiu desarmá-lo. Quando pegou a arma, a vítima percebeu que era uma réplica de brinquedo. Os clientes, então, correram atrás do réu e conseguiram detê-lo com a ajuda de outros populares. O segundo acusado conseguiu fugir.
A Polícia Militar foi acionada, deteve o réu e, nas imediações, achou uma mochila com abraçadeiras plásticas. De acordo com os policiais, os objetos geralmente são usados em assaltos para amarrar mãos e pés das vítimas.
Em juízo, o réu confessou parcialmente o crime. Afirmou que realmente tentou roubar a loja com um simulacro de arma de fogo, pois é usuário de crack e estava sendo ameaçado por dívidas de drogas. Negou, contudo, que estivesse na companhia de outra pessoa.
Ao julgar a ação, a juíza condenou R. à pena de dois anos e oito meses de reclusão em regime inicial fechado. Ele pode recorrer, mas não em liberdade.
Foto: PM/Divulgação
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