Caso Beto Curi: réu é condenado a 28 anos de reclusão

O Tribunal do Júri de Limeira (SP) encerrou às 23h desta quinta-feira (8/2) o julgamento de E.A.S., que se tornou réu por ter concorrido para o homicídio do professor José Roberto da Silva, de 39 anos, que era conhecido pelo nome artístico de Beto Curi. Os jurados atribuíram culpa ao acusado e o juiz Rogério Danna Chaib definiu a pena em 28 anos de reclusão.

O crime ocorreu no dia 10 de janeiro de 2016, perto de 23h30, na Avenida Dr. Antônio de Luna, no Parque Residencial Aeroporto. A vítima foi alvejada em seu carro por alguém que não foi identificado.

Ao investigar o caso, a Polícia Civil obteve informações de ameaças de morte feitas pelo réu contra a vítima, por um suposto relacionamento amoroso entre Beto e uma mulher que seria ex-esposa do acusado. No dia do crime, Beto teria sido atraído até o local após receber uma mensagem em rede social de uma mulher e marcaram um encontro naquelas imediações.

Ao término das apurações, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) acusou E. de participação concorrente no crime e o denunciou por homicídio qualificado: motivo fútil, por meio cruel, mediante emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima. Para a promotoria, o réu foi o mandante do crime e ele acabou pronunciado (leia aqui).

No julgamento de ontem, a defesa e a acusação apresentaram suas teses, mas os jurados acolheram a versão do MPSP, ou seja, que E. concorreu para o crime que resultou na morte do professor. Juiz-presidente do Tribunal do Júri, Danna Chaib fixou a pena em 28 anos de reclusão em regime fechado. Determinou que, em momento oportuno, seja expedido o mandado de prisão do réu. A defesa pode recorrer.

Foto: Diário de Justiça

A reprodução parcial ou total desse conteúdo é proibida sem autorização expressa do Diário de Justiça

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.