Acusado de ser o autor dos disparos que deixaram um homem ferido na frente de um bar na zona rural de Limeira, no último sábado (30/12), W.P.D. ganhou liberdade provisória. Defendido pelo advogado Fábio Luccas Rosa Júnior, ele será investigado por tentativa de homicídio e posse de armas.
A Guarda Civil Municipal (GCM) foi chamada até a estrada rural LIM-273 para atender ocorrência de disparo de arma de fogo. A vítima trabalha na mesma empresa do acusado e esteve no local, pela manhã, para deixar mercadorias. Permaneceu em descanso até ser dispensado da tarefa prevista para a tarde. Quando tentou sair, percebeu que o local estava fechado.
Após fazer ligações, o socorro chegou 40 minutos depois por meio de dois funcionários, entre eles W., que também reside no local. Após o ocorrido, a vítima foi ao bar em frente à empresa, mesmo destino dos demais colegas.
Segundo relato à polícia, W. estava alterado por conta da bebida e passou a debochá-lo. Nisto, começou uma discussão. Já fora do bar, W. sacou uma arma e fez quatro disparos. Um deles pegou de raspão no braço esquerdo da vítima.
Quando a GCM chegou, o bar já estava fechado. W. abriu o portão de sua casa e foi algemado. No imóvel, foram apreendidas armas, como um revólver calibre 38 e um rifle tipo Winchester, além de diversas munições.
W. foi preso em flagrante. Na audiência de custódia realizada no dia seguinte, o Ministério Público (MP) pediu a conversão para preventiva, enquanto a defesa solicitou o relaxamento da prisão. O juiz Wilson Henrique Santos Gomes concedeu liberdade provisória, pelo réu ser primário e sem antecedentes.
A decisão também impôs medidas cautelares, como não se ausentar da comarca por mais de 7 dias sem aviso à Justiça, comparecimento bimestral ao Fórum, não deixar a cidade sem aval judicial e não frequentar bares, devendo se recolher após as 22h. A investigação do caso seguirá na Polícia Civil de Limeira.
Foto: Diário de Justiça
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