Polícia Civil de Limeira fecha central que vendia suplementos falsos para todo o país

A Polícia Civil de Limeira, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sob o comando do delegado Leonardo Burguer, cumpriu mandados de busca e apreensão para identificar e desarticular uma associação criminosa que vende suplementos alimentares falsos para todo o país, por meio de plataformas digitais como o Mercado Livre e Shopee. Foram feitas buscas e apreensões em imóvel limeirense e identificada uma central de distribuição dos produtos em Americana. Policiais civis de Cordeirópolis também prestaram apoio.

A investigação por Limeira teve início a partir de informações de um consumidor de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Após comprar um dos produtos, ele desconfiou que as informações nutricionais do rótulo não eram procedentes e comunicou o caso ao Ministério Público (MP) mineiro. Informações do caso, então, foram repassados à DIG.

Leonardo determinou a instauração de inquérito policial e identificou um imóvel em Limeira, onde, com mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Limeira, apreenderam computadores. Em seguida, os policiais identificaram a central de distribuição em Americana, onde, nesta quinta-feira (3), apreenderam centenas de produtos que seriam despachados para diferentes lugares. Um caminhão que presta serviços à Shopee, por exemplo, já estava abastecido para levar os produtos aos consumidores.

O delegado explicou que eles não falsificavam marcas conhecidas, mas criaram marcas falsas. “São nomes fantasias falsos, marcas inexistentes, vinculadas a CNPJs inexistentes”, descreveu. Informalmente, um homem de 36 anos, responsável pela central de distribuição, chegou a informar que um dos produtos, ao invés de contar creatina, tinha amido de milho.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e agentes da Vigilância Sanitária de Americana estiveram no local, que foi interditado e lacrado. A DIG recolheu parte do material, bem como os peritos. Leonardo determinou a prisão em flagrante do investigado por crime contra as relações de consumo. Ele foi conduzido à cadeia de Sumaré. A investigação segue na DIG.

Foto: Polícia Civil


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