Quantas vezes você ouviu essas perguntas? Ou quantas vezes você fez esse questionamento? Com a pandemia de coronavírus, há um ano, todos os dias os noticiários falam dos casos, internações e mortes por esta doença. Chega a ser cansativo, mas trata-se da pior crise sanitária já vivida em todo o mundo.
A doença merece atenção porque ainda não há vacina para todos e a única forma de evitar o contágio é tomar os cuidados já bem disseminados: distanciamento social, máscara, álcool em gel. O grande problema é que ninguém sabe como será a gravidade da doença nos diferentes indivíduos contaminados. Em alguns, os sintomas são leves e, outros, são assintomáticos. Há os que desenvolvem a forma grave, os que precisam de internação, os que necessitam de cuidados intensivos e os que não resistem.
Até pouco tempo atrás, o maior perigo estava entre os idosos e as pessoas com comorbidades. Atualmente, muitos jovens são acometidos e precisam de internação, muito possivelmente por causa das novas cepas que, em Limeira, ainda não foram confirmadas oficialmente.
Vamos à resposta?
A Covid-19 é evidenciada, mas, sim, pessoas continuam a morrer por outras doenças.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde enviados ao DJ mostram que:
Câncer – no ano passado, 442 pessoas morreram em Limeira por algum tipo de câncer. Neste ano, foram 24.
Doenças do aparelho digestivo – em 2020, foram 122 óbitos; em 2021, foram 10.
Doenças do aparelho circulatório – no ano passado foram 617 mortes e, em 2021, foram 20.
Causas externas de morbidade e mortalidade (inclui acidente de trânsito) – no ano passado, foram 154 mortes e, neste, cinco.
As notificações de óbitos de residentes em Limeira são feitas pelo Departamento de Vigilância em Saúde e há outras causas na lista de registros. Os óbitos por Covid-19 estão na categoria “doenças infecciosas e parasitárias” e o total no ano passado foi 387. Neste ano, são 52 mortes.
O total de mortes registradas em 2020, de todas as causas, foi 2.433. Neste ano, a cidade registrou 153 mortes até a data do levantamento (08/02).
O aumento acelerado de pessoas doentes necessitando de internações abala o sistema hospitalar. Apesar do aumento de leitos (se é suficiente, ou não, é uma outra discussão), os hospitais seguem sobrecarregados neste momento, considerado o mais crítico da pandemia.
Foto: Pixabay
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