Após morte, vereadores pedem sinalização, acesso controlado ou interdição da Ponte do Esqueleto

A morte recente de uma ciclista que caiu da conhecida Ponte do Esqueleto, perto da divisa entre Limeira e Cordeirópolis, interior de São Paulo, mobilizou vereadores que apresentaram indicações na Câmara Municipal para reforço da segurança do local. Os pedidos vão de aumento da sinalização, acesso controlado ou até a interdição do local.

Moradora de Rio Claro, a ciclista Kelly Stefani de Oliveira Alves, de 39 anos, morreu na manhã de 28 de abril após se desequilibrar na mureta e despencar de quase 30 metros de altura. Próxima à Rodovia dos Bandeirantes, a ponte é uma estrutura antiga que foi abandonada e está sem finalidade viária. O local é conhecido pela prática de esportes e é trilha de muitos ciclistas que contemplam a paisagem.

Dois dias após a tragédia, o vereador Nilton Santos (Republicanos) fez a primeira indicação sobre o tema, com pedido ao Executivo de Limeira para a interdição e/ou adoção de medidas de segurança e acesso controlado à Ponte do Esqueleto. Ele vê com preocupação o impasse de responsabilidade sobre a ponte.

Nilton citou que a Rumo, concessionária da rede ferroviária, nega que a ponte faça parte do contrato de concessão; o Estado diz que é responsabilidade de Cordeirópolis, que teria indicado o governo federal como o responsável. “As autoridades competentes não assumem a responsabilidade pela área”, resumiu o parlamentar.

Além da indicação de Nilton, outro documento, desta vez apresentado nesta segunda-feira (6/5) pelo vereador Helder do Táxi (PSD), deve chegar à Prefeitura de Limeira. Ele pede a instalação de uma placa de sinalização de perigo na Ponte do Esqueleto e justificou ser uma solicitação de pessoas que frequentam o local.

“Essa ponte é muito usada, principalmente aos finais de semana por pessoas que praticam esportes, como corredores e ciclistas. Inclusive é usado para esportes radicais. No entanto, essa ponte, por ligar dois pontos altos, em sua parte central há uma altura de mais de 15 metros e não há proteção nestes pontos altos. Inclusive recentemente houve um óbito de uma ciclista que passava por cima, quando desequilibrou e caiu. Um cuidado maior se torna necessário para que acidentes como este que podem ser fatais, não aconteçam mais”, justificou o parlamentar, que anexou imagens.

As duas indicações serão encaminhadas ao Executivo. Ao DJ, a Prefeitura de Limeira confirmou que a travessia não lhe pertence e não está sob sua responsabilidade.

Foto: Reprodução/Google

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