O juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas, manteve preso preventivamente um limeirense, de 26 anos, pelo crime consumado de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. No caso, um Honda/City EXL suspeito de ser um veículo dublê.
A prisão em flagrante aconteceu no último dia 27 por policiais militares que receberam denúncia sobre o veículo, que estava na Vila Queiroz, em Limeira. O local é um estabelecimento comercial, onde também funciona uma funilaria. O carro estava em frente.
O homem se identificou como proprietário do veículo, que havia comprado recentemente. O documento foi apresentado mas as informações da placa instalada divergiam. A numeração do chassi batia. A placa instalada identificava um veículo da capital paulista, da mesma marca e modelo. O proprietário é a própria empresa Honda.
O chassi apontava para um proprietário de Americana. Policiais desta cidade auxiliaram na verificação e encontraram o veículo com original no endereço mencionado.
O homem informou que comprou o veículo há cerca de um mês. Ele não soube informar detalhes do comprador, mas que ele morava perto do clube Gran São João. Foram feitas buscas, mas este homem indicado não foi encontrado. O proprietário disse que pagou em dinheiro, mas não tinha recibo ou qualquer outro documento que comprovasse o pagamento.
Com a suspeita de que trata-se de veículo dublê do de Americana, foi dada voz de prisão ao homem. O flagrante foi homologado e o juiz converteu em prisão preventiva.
“Embora o crime não envolva violência ou grave ameaça, é o caso de conversão da prisão em flagrante em preventiva. Trata-se de reincidente específico […] o que, de plano, gera dúvida sobre o desconhecimento da origem ilícita do bem, conforme alegado. A custódia, portanto, tem como objetivo garantir a ordem pública, para impedir a reiteração criminosa”.
Foto: Pixabay
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