Justiça de Limeira decreta prisão preventiva de acusado de matar mulher em bar

Em audiência de custódia realizada na segunda-feira (17/04), a Justiça de Limeira decretou a prisão preventiva de J.L.S., de 39 anos, acusado de matar Marcia Silva de Souza, no início da noite de domingo (16), em um bar localizado no Jd. Ouro Verde.

A vítima, de 44 anos, bebia com amigas no estabelecimento quando J. chegou acompanhado de outro frequentador. Houve uma discussão e J. acusou Marcia de ter furtado o celular dele. Os homens foram embora, mas J. ameaçou dizendo que ia procurar o aparelho e, caso não encontrasse, retornaria.

Depois, ele voltou sozinho ao bar e esfaqueou Marcia, fugindo em seguida com seu carro. A mulher foi socorrida até a Santa Casa, mas não resistiu. A Guarda Civil Municipal (GCM) atendeu a ocorrência e foi até a casa de J., onde o carro foi apreendido. Nisso, apareceu um amigo do suspeito, G.S.. A esposa de J. havia dito aos guardas que ele era o único amigo do marido. O celular que era procurado pelo marido foi esquecido em casa.

A GCM passou a pesquisar a placa do carro de G. e descobriu a passagem do veículo pela Muralha Digital em Piracicaba naquela noite. G. confessou aos agentes que levou o amigo até a cidade vizinha e deixou-o na Rua do Porto. J. lhe procurou para dizer que precisava de uma carona até Piracicaba. No trajeto, ele admitiu que teria cometido um erro. A GCM de Piracicaba foi acionada e prendeu J..

Em manifestação à Justiça, a promotora Débora Bertolini Ferreira Simonetti pediu a prisão preventiva de J. em razão da gravidade do crime e da existência de indícios de autoria. O pedido foi acolhido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib. “Percebe-se a ofensa que causa à ordem pública a concessão de liberdade provisória para quem se vê acusado de tão grave delito. Na espécie, portanto, se encontra justificada a segregação provisória com estribo na garantia da ordem pública, na conveniência da instrução criminal e na asseguração da aplicação da lei penal, de tal sorte que o sacrifício da liberdade é fundamentadamente justificado”, apontou o magistrado no despacho.

J. permanece preso e é formalmente suspeito de homicídio duplamente qualificado – motivo fútil e sem chance de defesa à vítima. À Polícia Civil, ele admitiu ter esfaqueado Marcia por conta do celular. Já o amigo que deu carona ao acusado até Piracicaba foi liberado e também será investigado.

Foto: Pixabay

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