Cordeirópolis decreta intervenção e assume gestão do Cordeiro Clube nesta quinta-feira

O prefeito Adinan Ortolan (MDB) decretou intervenção do poder público no Cordeiro Clube, localizado no centro de Cordeirópolis, na Avenida Presidente Vargas. O espaço tem parecer de abandono e está com diversas irregularidades, entre elas fiscais, débitos, CNPJ inativo, sem alvará, AVCB e sem responsáveis constituídos. Além disso, é alvo de denúncia de virar palco para a prática de crimes, como o tráfico de drogas.

A medida tinha sido antecipada pelo DJ na última segunda-feira (08/05). A intervenção começa nesta quinta-feira (11), a partir das 7h. A ex-vereadora Cássia de Moraes, que é guarda municipal, foi nomeada interventora pelo decreto assinado por Adinan.

O objetivo da intervenção, segundo a Prefeitura, é garantir a ordem, saúde e segurança pública. A medida tem duração inicial prevista para 180 dias, com possibilidade de revogação ou prorrogação pelo tempo que for necessário.

O quadro geral identificado por diversos setores da Prefeitura demonstra descumprimento do acordo que permitiu a doação da área de 4.450 metros quadrados pelo Município para servir de clube recreativo aos moradores. A área foi doada pelo município através da lei 524/68 a uma associação sem fins lucrativos, formada pelos associados moradores da cidade, para que constituíssem um clube de lazer, com piscina e quadra.

Foi constatado que a entidade não fez o registro de propriedade do terreno, ou seja, a escritura ainda se encontra em nome da Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, sendo que o negócio jurídico da doação, ainda não foi plenamente concluído. Ou seja, o terreno ainda pertence ao poder público e, agora, diante das irregularidades e suspeitas, o Município faz a intervenção.

A intervenção vai elaborar apresentar um diagnóstico da situação operacional, financeira e econômica do Cordeiro Clube e novos regramentos para os próximos meses. Com a medida, os atuais diretores ficam afastados da gestão do clube. A administradora da intervenção fará relatórios mensais à Prefeitura, Ministério Público e Câmara Municipal. O caso também ficará sob acompanhamento da Promotoria e demais órgãos públicos locais.

Foto: Reprodução/Google

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