A partir da apreensão, em Guarulhos, de papéis com anotações e cadastro de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2018 foi realizada uma operação Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba e policiais civis de Limeira, Americana, Piracicaba e Rio Claro para capturar pessoas cujos nomes constavam nos documentos. Uma delas é o réu G.M.L., que nesta semana foi condenado pela Justiça de Limeira por integrar quadrilha ou bando.

As atividades em 2018 foram concentradas na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, naquela época sob o comando do delegado William Marchi. Dois inquéritos abertos na unidade investigavam cinco homens cujos endereços eram de Limeira, Cordeirópolis, Leme e Araras, todos municípios que fazem parte da Delegacia Seccional de Limeira.

Após o inquérito, o delegado pediu a prisão preventiva dos cinco e, no dia da operação, foi descoberto que todos já estavam presos por outros crimes. G. estava na Penitenciária de Mairinque e, mesmo detido na época, foi notificado sobre o pedido de prisão preventiva em seu desfavor.

Além do inquérito aberto pela DIG, G. também era investigado por um roubo que ocorreu em 2017 e a 2ª Vara Criminal de Limeira emitiu um segundo mandado de prisão contra ele, que também foi cumprido na unidade carcerária.

Recentemente, a Justiça de Limeira condenou G. por integrar quadrilha ou bando (Lei 12.850/2013) a sete anos e dez meses de prisão, em regime fechado. O juiz não permitiu que ele recorra em liberdade.

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