Os Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região registraram somente nos primeiros quatro meses de 2023 mais de R$ 200 milhões em acordos. No total, os 14 Cejuscs de primeiro grau mais o Cejusc de segundo grau somaram R$ 201.615.675,09, entre processos em fase de conhecimento, liquidação/execução e acordos extrapauta. Desse montante, os acordos homologados em primeiro grau atingiram o valor de R$ 154.029.754,58, encerrando 4.048 processos em 8.296 audiências (48,79%). Já no segundo grau, foram firmadas 209 conciliações em 463 audiências (45,14%), com apuração de R$ 47.585.920,51.
Entre as unidades de primeiro grau que mais se destacaram, em arrecadação, estão o Cejusc de Limeira, com R$ 19.242.980,51, o de São José do Rio Preto, com R$ 17.754.369,00, e o de Campinas, com R$ 15.490.509,56. Já pelo número de processos conciliados, o Cejusc de São José do Rio Preto liderou o ranking, com 76% de sua pauta (433 acordos em 567 audiências), ficando em segundo lugar o Cejusc de Franca, com 60,76% (418 acordos em 688 audiências), e em terceiro lugar o Cejusc de Jundiaí, com 61,05% (315 acordos em 516 audiências).
O presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima, afirmou que o resultado nos centros de conciliação reflete “um esforço conjunto de magistrados, servidores e advogados que cada vez mais consolida a cultura da paz que marca a identidade da Justiça do Trabalho e, particularmente, da 15ª Região”. Nesse sentido, o presidente ressaltou a recente Semana Nacional de Conciliação Trabalhista, realizada entre 22 e 26 de maio, em que o TRT-15 ocupou, pela segunda vez, o primeiro lugar entre os tribunais de grande porte, com R$ 178,56 milhões em quase 3 mil acordos, realizados em quase 10 mil audiências”.
O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec) do TRT-15, desembargador Wilton Borba Canicoba, afirmou que “o Regional tem um longo caminho percorrido na cultura da conciliação, antes mesmo da criação dos Cejuscs, mas que se fortaleceu a partir de 2014, com a criação dos primeiros Centros Integrados de Conciliação”.
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