Caso Otto: começa ação criminal e custos desde o resgate do cão paralisado chegam a R$ 12 mil

O juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas, recebeu a denúncia do Ministério Público contra R.T.C., apontado como responsável pelo cão Otto, jogado às mínguas em beira de rio com a parte inferior do corpo paralisada. O DJ mostrou a denúncia e a história nesta semana, de como o responsável foi encontrado (leia aqui).

Desde que ele foi resgatado pela Associação Limeirense de Proteção Animal (Alpa), em julho do ano passado, os custos com o tratamento do animal, abandonado logo depois de ter sido adotado no Departamento de Bem-Estar Animal, só aumentam. De acordo com Cassiana Fagoti, da Alpa, os valores chegam neste momento a R$ 12 mil.

Otto precisa de curativos diários, terapias e medicamentos. A hospedagem dele, já que ainda não foi adotado novamente, também tem custo. Planilhas com cada valor, e abatimentos feitos conforme as doações, estão em planilhas para prestação de contas que também deverão estar nos autos.

No recebimento da denúncia, o magistrado determina a citação para que o réu apresente defesa e avisa que o acusado deverá ser advertido de que eventual sentença poderá fixar valor mínimo para reparação de danos causados pela infração.

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