Quase dois meses após o ataque que matou oito emas e um veado no Zoológico de Limeira, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura ainda aguarda resultado da perícia para determinar se foi ação de onça ou de outro animal. Enquanto o resultado do exame criminal não chega, algumas medidas foram tomadas de imediato para evitar a repetição de episódios.
O ataque aconteceu na madrugada de 7 de junho passado e a pasta acredita que tenha sido praticado por uma onça. Pegadas de diferentes tamanhos foram localizadas nos recintos, sinalizando que uma fêmea adulta estaria ensinando o filhote a caçar. Nenhum dos animais abatidos foi consumido integralmente ou levado do zoo.
O laudo da perícia ainda não foi enviado pela Polícia Civil. Questionada pela vereadora Tatiane Lopes (Podemos), a pasta informou que, após o episódio, deixou a iluminação do Zoo acesa para tentar coibir a entrada de animais nos recintos. O local não possui câmeras de segurança e não há dotação orçamentária para realizar esta ação.
Depois do ataque, a Secretaria também identificou alguns vãos nas telas do entorno do Zoológico e providenciou o fechamento das passagens. Dois guardas civis municipais são responsáveis pela segurança do local – um no período diurno e o outro, noturno – e fazem rondas por toda a extensão do espaço. Atualmente, o espaço não está aberto à visitação.
Tatiane também questionou sobre a transferência do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal para o Horto. A secretária Simone Zambuzi informou que o projeto para a sede do DPBEA será elaborado pela Secretaria de Urbanismo e seguirá as regras, com muros para separá-lo dos demais locais abertos do Horto. “Quando da construção, estudaremos a possibilidade de implantação de sistemas de segurança ao redor do prédio do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal”, finalizou.
Foto: Prefeitura de Limeira
Deixe uma resposta