Acusados de roubar condomínio disfarçados de policiais civis viram réus

A Justiça recebeu denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) e abriu ação penal contra três integrantes do bando que invadiu um condomínio para assaltar, se passando por policiais civis. O caso aconteceu em 29 de novembro de 2023 na cidade de Iracemápolis (SP). Dos oito participantes na ação criminosa, só o trio foi identificado e preso.

Por volta das 20h, o grupo chegou ao condomínio em dois carros – um Renault Logan e um Ônix, cada qual com quatro ocupantes. Ao porteiro, eles se identificaram falsamente como policiais civis e afirmaram que iriam cumprir mandado de busca e apreensão na residência de um morador.

Os acusados utilizavam camisas pretas com a inscrição “Polícia Civil” e o emblema da corporação, além de apresentarem distintivos. Dessa forma, o porteiro franqueou a entrada. Já dentro do condomínio, eles exigiram que o funcionário responsável pela ronda acompanhasse até a casa, para que atuasse como testemunha da diligência.

Quando chegaram no local, os ocupantes do Logan mantiveram o funcionário sob a mira de arma de fogo. Os demais foram até a residência visada, anunciaram o assalto e exigiram, das vítimas, a abertura de cofre e entrega de bens e valores.

Foram roubadas diversas bolsas de marcas conceituadas, aliança de ouro e kits de semijoias pertencentes à moradora, bem como um relógio de pulso e um aparelho DVR de monitoramento do marido. Após o crime, eles mantiveram presos o casal e o funcionário do condomínio e foram até outra residência. Desta, levaram mais objetos e dinheiro.

Depois de concluírem as subtrações, os criminosos amarraram as vítimas com fita plástica e as deixaram na segunda residência. Em seguida, retornaram à portaria e renderam o funcionário. Roubaram mais dois aparelhos de monitoramento do condomínio e um celular da empresa responsável. Para finalizar, trancaram o porteiro dentro do banheiro.

A investigação identificou três dos oito suspeitos. A placa do Logan foi adulterada para despistar a polícia. A promotora substituta Raissa de Oliveira Martins Domingos denunciou o trio por crimes de roubo, associação criminosa e falsa identidade.

A peça foi recebida em 8 de fevereiro pelo juiz Guilherme Lopes Alves Lamas, da 2ª Vara Criminal de Limeira. Ele decretou a prisão preventiva do trio e determinou a citação dos acusados para apresentação de defesa.

Foto: Pixabay

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