Violência doméstica: polícias de Limeira terão acesso a banco de dados de agressores

A Secretaria Municipal de Segurança Pública de Limeira irá compartilhar com as demais forças de segurança (polícias Militar e Civil) seu banco de dados de registro de agressores que, com frequência, praticam violência doméstica. A medida visa combater esse tipo de crime.

O anúncio do compartilhamento das informações foi feito nesta terça-feira (29) pelo secretário de Segurança, Wagner Marchi, durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), no Edifício Prada.

A pasta iniciou o projeto de montar o banco de dados com a relação de agressores a partir de atendimentos feitos pela Patrulha Maria da Penha, por meio do gerenciamento operacional do “Botão do Pânico”. Ao DJ, Marchi explicou que com base nas chamadas para verificar descumprimento de medidas protetivas, acionamento do botão e outros tipos de delitos no contexto da violência doméstica, a pasta passou a fazer um banco de dados com os agressores contumazes. “Como o banco de dados também é de interesse das demais forças de segurança, dentro desse projeto as informações serão compartilhadas”, descreveu.

Durante a reunião, Marchi informou que a medida visa ampliar o trabalho de combate à violência doméstica em caráter preventivo. Além da Guarda Civil Municipal (GCM), a Polícia Militar de Limeira também tem policiais que atuam ações preventivas em atendimento às vítimas de violência doméstica, inclusive com Patrulha Maria da Penha, e a Polícia Civil é responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Administrativamente, o Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom) é quem gerencia o Botão do Pânico, que é cedido às vítimas amparadas com medidas protetivas concedidas pela Justiça.

Limeira conta ainda com a Rede “Elza Tank” de atendimento integrado à mulher em situação de violência.

Foto: Wagner Morente

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.