Um morador de Piracicaba precisou recorrer à Justiça para recuperar o valor a mais que transferiu, via Pix, para uma mulher. A ação foi analisada no dia 30 de dezembro pelo juiz Lourenço Carmelo Tôrres, da 3ª Vara Cível.
O autor descreveu que combinou com a mulher o pagamento de R$ 50 por meio da plataforma, mas acabou por confundir os campos de valor e senha e enviou R$ 9,7 mil. Após a transferência errada, ele pediu para a ré devolver o valor, o que não foi feito. À Justiça, ele pediu liminar para determinar o bloqueio via Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SISBAJUD) e, no mérito, a condenação da mulher para a devolução do valor.
A mulher chegou a ser citada, mas não se manifestou e o magistrado julgou o mérito à revelia. “Conclui-se que a ré se apossou indevidamente da importância de R$ 9.785,16 do autor quando da transferência via Pix efetuada equivocadamente. Destarte, deverá a ré restituir aludida importância ao autor”, decidiu.
Além de restituir o dinheiro para o autor, a mulher terá que fazer considerando juros. Ela também foi condenada ao pagamento das custas e honorários advocatícios. Cabe recurso.
Foto: Pixabay
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