Preso no dia 11 de maio do ano passado, na Praça Antônio Jurandir Fabrício, Jardim Iracema, em Iracemápolis, F.S.S. foi condenado no último dia 20 pela Justiça de Limeira. Ele virou réu por tráfico de drogas e por resistir à prisão, feita pela Guarda Civil Municipal (GCM).

A ocorrência que terminou na prisão de F. teve início no imóvel dele, quando os agentes ouviram gritos da esposa do réu e pararam no local para checar o que tinha ocorrido. Ela descreveu que teve um desentendimento com ele, que já tinha deixado a residência.

Os GCMs continuaram o patrulhamento, encontraram o réu na praça e ele, ao ver a viatura, tentou correr, mas acabou detido após resistir a abordagem. Os guardas apreenderam 41 porções de cocaína e F. acabou preso em flagrante.

Durante a fase processual, após ser denunciado pelos crimes, ele negou as acusações. Confirmou que teve um desentendimento com a esposa, já conhecia um dos agentes de abordagens anteriores e afirmou que não portava nenhuma das porções apreendidas. A defesa pediu absolvição por ausência de provas.

A ação penal foi julgada pelo juiz Rudi Hiroshi Shinen, da 3ª Vara Criminal de Limeira, e os argumentos do réu não foram aceitos. “O depoimento do réu quedou-se absolutamente isolado no conjunto probatório colhido no bojo destes autos, destoando dos depoimentos dos guardas municipais. Cumpre ressaltar que não há motivo algum para desmerecer a palavra dos guardas municipais, agentes dotados de fé-pública, que agiram no estrito cumprimento do dever funcional, merecendo, assim, toda a credibilidade”, mencionou na sentença.

Rudi condenou F. à pena de 7 anos e 11 dias de reclusão, no regime inicial fechado, pelos crimes de tráfico de entorpecentes e resistência, com agravante de concurso material. Não foi autorizado ao réu recorrer em liberdade.

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