Para embalar drogas, limeirense tinha salário de R$ 2 mil por mês

Uma mulher encontrada em residência do Parque Abílio Pedro, onde funcionava um minilaboratório de refino de cocaína, tinha salário fixo do tráfico para misturar e embalar drogas. Ela informou receber R$ 2 mil mensalmente.

Ela era uma espécie de funcionária da linha de produção, do “chão de fábrica”, se não se tratasse de prática criminosa. Tráfico de drogas está previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Vender, comprar, produzir, guardar, transportar, importar, exportar, oferecer ou entregar para consumo, mesmo que de graça, dentre outras condutas tem pena de 5 a 15 anos de reclusão.

A Polícia Civil ainda investigará o caso para posteriormente indiciar os envolvidos.

O caso foi descoberto pela Guarda Civil Municipal (GCM), pela equipe dos guardas Nóbrega, Soliz e Tiago, no início da noite de quinta-feira (12) após denúncias de que na residência havia um minilaboratório de refino de cocaína.

Os guardas se depararam, primeiro, com um casal em frente à residência e, ao serem questionados, a mulher disse que no local havia entorpecentes. O homem já é conhecido nos meios policiais e também foi detido.

Na residência, foram encontrados vários produtos para refino da droga, além de centenas de pinos vazios para armazenar cocaína. Éter, acetona, cafeína e outros produtos restritos foram apreendidos. Um saco com 3 quilos de um pó branco semelhante a cocaína que seria embalados, uma caixa que estimou-se ter mais de 2 mil saquês de cocaína também foi localizado e um caderno contendo anotações que indicava a contabilidade das vendas.

O local foi periciado e os suspeitos encaminhados para a Central de Flagrantes.

Foto: Wagner Morente

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