O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) se posicionou sobre as mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips, confirmadas nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal (PF), e informou que sua Comissão de Direitos Humanos da entidade acompanhará os desdobramentos do duplo homicídio.
Os dois estavam desaparecidos desde o dia 5 na região de Atalaia do Norte, no Vale do Javari (AM) e ontem um suspeito detido pela PF confessou o duplo homicídio. Ele levou policiais até o local onde disse ter enterrado os corpos e restos humanos foram localizados. A perícia atua agora na identificação do material apreendido e também na causa da morte – a princípio, o investigado citou disparo de arma de fogo.
Em nota à imprensa (leia a íntegra abaixo), a OAB, por meio de seu presidente, Beto Simonetti, informou que recebeu consternação a informação sobre as mortes de Bruno e Dom e que a Comissão Nacional de Direitos Humanos acompanhará os desdobramentos do caso, bem como cobrará a responsabilização dos autores.
NOTA DA OAB
“O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recebe com consternação o noticiário que informa a morte do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips, na região do Vale do Javari, na Amazônia.
A morte de dois profissionais reconhecidos internacionalmente pela importância dos respectivos trabalhos desenvolvidos na Amazônia é mais uma triste página do histórico de conflitos que assola a região.
O CFOAB e sua Comissão Nacional de Direitos Humanos acompanharão os desdobramentos do caso e atuarão para cobrar das autoridades a responsabilização dos autores desse crime brutal.
Nesse momento de profunda dor, a OAB se solidariza com as famílias de Bruno Pereira e Dom Phillips, e todos os jornalistas e ambientalistas que enfrentam inaceitáveis riscos e ameaças no cumprimento de suas missões – Beto Simonetti, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”.
Foto: Divulgação
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