Monitores da educação entram em estado de greve em Limeira

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel) protocolou, na tarde desta terça-feira (29/11), ofício na Prefeitura em que informa o estado de greve dos monitores contratados pelo regime da CLT. Com o aviso, a categoria pode deflagrar paralisação das atividades em 72 horas.

A entidade afirma que o Executivo tem feito muitas admissões emergenciais, o que evidencia a falta de concursos públicos. “Essas atitudes têm causado sérios prejuízos para o serviço público, como a precarização da mão de obra via contratos precarizados. Os servidores celetistas não querem permanecer no cargo devido à precarização”, diz.

Os contratos emergenciais não preveem 13º salário e férias e muitos contratados desistem. Por outro lado, os que ficam, segundo o Sindsel, estão descontentes com esse tipo de vínculo. Também há descontentamento entre as monitoras efetivas que estão sobrecarregadas de trabalho.

 O sindicato diz que esse não é o tipo de vínculo empregatício que defende para o serviço público. “Defendemos que as contratações sejam feitas através de Concurso Público, pois somos contra as contratações que, ao invés de gerar qualidade de vida ao trabalhador, oferecem a ele uma proposta de subemprego e precarização”, aponta.

A entidade enviou ofícios, sem respostas. Também não houve retorno sobre o pagamento do 13º salário para os monitores contratados. Uma assembleia com os trabalhadores acontecerá na quinta-feira (01/12), o que pode deflagrar a greve.

Foto: Pixabay

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