Um limeirense foi à Justiça tentar reaver o prejuízo que teve ao acreditar que tinha recebido oferta vantajosa de crédito de uma instituição financeira. Eram golpistas se passando pela instituição financeira.
Os criminosos fizeram o homem acreditar que o crédito seria liberado caso ele enviasse valores por meio de Pix. Ele enviou R$ 360 e perdeu. Depois, percebeu que foi vítima de um golpe.
O homem, então, foi ao Juizado Especial Cível e Criminal de Limeira contra a instituição financeira que teve o nome usado. O juiz Marcelo Vieira sentenciou na última sexta-feira (24): “Não há como acolher a pretensão do requerente. O autor relata que foi vítima de golpe. Recebeu mensagem por aplicativo para fazer empréstimo, por terceiro, que se apresentou como preposto do requerido com proposta de empréstimo. Contudo, para liberação do mencionado mútuo, o requerente foi induzido a transferir via Pix R$360 para terceiro beneficiário. Assim, busca a condenação do requerido a reparação dos danos materiais e morais”.
Para o juiz, é evidente que os prejuízos suportados decorrem exclusivamente de ação de terceiro e da falta de cuidado de autor que efetuou diversas transferências para terceiros sem qualquer vínculo com a suposta instituição contratante. “Em momento algum, o autor teve qualquer contato com os prepostos do requerido, de maneira absolutamente ingênua, para não dizer displicente, atendeu a oferta de empréstimo e efetuou pagamentos com promessa de liberação de crédito. Obtempero que, a fraude foi efetuada usando apenas o nome do requerido, não houve movimentação financeira indevida sob sua responsabilidade”. A instituição, portanto, não concorreu para causar os danos alegados.
O pedido foi julgado improcedente. O homem ainda pode recorrer.
Foto: Pixabay
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