A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, informou que as doses para a segunda aplicação da CoronaVac, do Instituto Butantan, estão em falta. Isto ocorre em outras localidades também.
Mas e agora? Os que tomaram a primeira dose e deveriam retornar nestes dias serão prejudicados? Veja a explicação do diretor de Vigilância em Saúde em Limeira, Alexandre Ferrari:
De acordo com a Prefeitura, a previsão de normalização é terça-feira (4), data não confirmada. A responsabilidade dessa distribuição é dos governos Estadual e Federal.
Neste momento, de acordo com a Secretaria de Saúde, somente há doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz, que são aplicadas nos idosos a partir de 62 anos – a ampliação foi anunciada ontem (28) pela pasta e a vacinação segue normal, para a primeira e segunda dose desse imunizante. A vacina AstraZeneca também precisa de duas doses, porém, tem um prazo maior para aplicação do reforço – 12 semanas.
A CoronaVac tem prazo de 14 a 28 dias, mas o próprio Ministério da Saúde informou, em nota técnica na última segunda-feira (26), que a segunda dose deve ser tomada pela população, mesmo fora do prazo recomendado – isso vale para ambas as vacinas. A orientação foi referendada ontem (28) pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em relação à CoronaVac.
Estoque
De acordo com a Secretaria de Saúde, não há consenso entre Governo Estadual e Federal sobre a utilização de todo estoque para aplicação da primeira dose ou se é necessário reserva para segunda dose. “Fazemos um planejamento rigoroso para atender todas as pessoas, mas dependemos das doses entregues pelo Estado e pela União para cumprir o que eles determinam”, diz a nota.
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