A unidade em Limeira do Serviço de Proteção de Defesa do Consumidor (Procon) registrou no ano passado 1.729 atendimentos e a maior parte das queixas dos consumidores está relacionada a aquisição de produtos e, em seguida, assuntos financeiros, conforme levantamento solicitado pelo Diário de Justiça.
Chefiado em Limeira pela advogada Mara Isa Mattos Silveira, o Procon é responsável por proteger e defender os consumidores quando são identificados casos de abusos praticados por fornecedores de bens ou serviços, com medidas amparadas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). Para isso, o órgão processa as queixas que recebe e, se for o caso, adota medidas administrativas contra as empresas responsáveis.
No ano passado, dos 1.729 atendimentos registrados, a maior parte, 1.507, foram encerrados. O restante (222) continua em andamento. Conforme o Procon, 33% das queixas são referentes à compra de produtos. “Produtos com vícios, não entrega ou atraso na entrega”, descreveu.
Em seguida, estão as reclamações referentes aos assuntos financeiros, que concentram 29% dos registros. “Os principais problemas são com cobranças indevidas e contratos”, completou.
O ranking de reclamações completo do Procon em Limeira em 2021 é o seguinte:
– Produtos: 33%
Principais problemas: produtos com vícios/não entrega ou atraso na entrega
– Assuntos Financeiros: 29%
Principais problemas: cobrança indevida/contratos
– Serviços privados: 20%
Principais problemas: cursos livres diversos/agência e operadoras de viagens
– Serviços essenciais: 13%
Principais problemas: Telefonia/cobrança indevida
– Saúde: 3%
Principais problemas: dúvidas quanto ao contrato
– Habitação: 2%
Principais problemas: dúvidas sobre cobrança e prazos.
Desde abril do ano passado, o Procon de Limeira está com um site novo. Por meio do endereço eletrônico www.limeira.sp.gov.br/procon/, os consumidores podem abrir seu registro de queixa diretamente pela internet e acompanhar o andamento de seu processo. No mesmo site, há orientações sobre sites que devem ser evitados, orientações sobre o programa “Não me ligue” e é disponibilizado o Código de Defesa do Consumidor.
Foto: Arquivo/Secretaria de Comunicação Social
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