Prefeitura de Limeira propõe reajuste de 20,5% e funcionalismo faz assembleia nesta quinta

Representantes da Prefeitura de Limeira e de sindicatos de servidores se reuniram nesta quarta-feira (09/02) em mais uma rodada da Mesa de Negociação do funcionalismo público. A Prefeitura de Limeira decidiu elevar a proposta de reajuste, se aproximando do índice desejado pela categoria. Uma assembleia nesta quinta-feira (10) realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsel) vai analisar a proposta.

A categoria permanece em estado de greve, que pode ser deflagrada a qualquer momento a partir desta quinta-feira. A Prefeitura apresentou uma nova proposta no encontro de hoje: reajuste salarial de 20,5% (com 5% retroativo a janeiro e o restante retroativo em julho), reajuste do vale alimentação em 20,5% e a adequação dos pisos dos agentes comunitários de saúde e de endemias, além dos professores, a partir de julho.

Segundo a Prefeitura, com o aumento de 20,5%, o novo piso nacional dos professores será atendido, assim como o de agentes de saúde. O índice de reajuste será seguido para o vale alimentação dos funcionários municipais que recebem o benefício.

Diretores do sindicato, Nicinha Lopes, Silvana Arado e Maurício Mendes reiteraram os pedidos já apresentados pela categoria: reajuste salarial de 21,48%, vale alimentação no valor de meio salário mínimo para todos e adequação dos pisos. A entidade informou que formará uma comissão para debater a tabela e avaliar os apontamentos da Prefeitura. Representantes do sindicato dos professores (Apeoesp) e do sindicato dos guardas municipais (Sindeguarda) também participaram da reunião.

O Sindsel mantém críticas à intenção da Prefeitura de retirar o vale alimentação dos trabalhadores inativos, sob a justificativa de vedação por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A concessão do benefício aos inativos é contestada anualmente por meio de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A categoria também discorda do ajuste na alíquota da previdência municipal, de 11% a 14%. O índice foi definido na Reforma da Previdência, em novembro de 2019.

A assembleia desta quinta-feira será no salão social do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, a partir das 18h. A direção do Sindsel afirma que, neste encontro, não defenderá a proposta do Executivo. “[O] parcelamento ofertado não será capaz de suprir as nossas perdas, visto que, quando forem pagos os 15% restantes, já acumularemos mais 6% de perdas, considerando o avanço do IPCA que tem aumentado 1% de inflação ao mês no último período”, informou, em comunicado.

Os servidores estão convocados para participar da assembleia.

*Atualizado às 8h de 10/02 para inclusão de novas informações

Foto: Sindsel

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