A Polícia Civil de Limeira instaurou inquérito para averiguar sucessivas compras feitas por um usuário em um comércio virtual. Desde o início de agosto, o perfil fez pedidos que já somaram R$ 23,1 milhões, com geração de boletos que nunca são pagos.
A notícia-crime foi protocolada pela empresa na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira no início de outubro. Em 2 de agosto, a empresa identificou um cliente que, por meio da plataforma eletrônica, efetuou 60 pedidos no período de tempo entre 19h11 e 20h48. O total da compra? R$ 5,6 milhões em produtos.
O cliente escolhe pagamento por boleto. Só que nenhum dos boletos foram pagos. No dia seguinte, o mesmo usuário repetiu o procedimento. Realizou mais 26 pedidos, num total de R$ 1,6 milhão. Nenhum foi pago. A ação prejudica o funcionamento da empresa limeirense.
E não parou. Por 55 dias seguidos, o usuário realizou mais 30 pedidos, sem realizar o pagamento. A média dos pedidos varia entre R$ 20 mil e R$ 130 mil. Até o final de setembro, a conta já perfazia R$ 23,1 milhões. No total, foram 315 pedidos.
As medidas de contenção da empresa não foram suficientes, já que o investigado passou a criar contas com dados de identificação de terceiros. A saída foi pedir a investigação policial.
A DIG apura possíveis crimes de falsa identidade e dano qualificado com prejuízo considerável à vítima. Agora, a polícia busca a identificação do usuário responsável pelas compras fraudulentas.
Foto: Pixabay
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