A Polícia Civil de Cordeirópolis instaurou inquérito para apurar a conduta de um fiscal do Município contra duas moradoras da cidade. Elas denunciaram agressão e também injúria.
Em outubro do ano passado, a Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada para comparecer num imóvel no Jardim Cordeiro para atender um desentendimento. No local havia três pessoas, duas delas mulheres e também um homem.
Uma delas disse aos GCMs que o servidor – seu ex-namorado – chegou no endereço e por ciúmes desferiu um tapa em seu rosto. A amiga dela também foi agredida quando tentou intervir. Todas passaram pelo pronto-socorro local, para exame de corpo de delito, e o caso foi comunicado na delegacia, quando as vítimas foram orientadas sobre o prazo de seis meses para oferecimento da representação criminal.
A Polícia Civil deu andamento na apuração e, no mês passado, colheu o depoimento de uma das mulheres, que confirmou interesse na representação criminal contra o fiscal e, aos policiais, deu mais detalhes sobre o ocorrido. Ela informou que, na data, além das agressões, o servidor teria a chamado de “preta”, “macaca” e “analfabeta” – os termos constam formalizados pela Polícia Civil.
Ela confirmou aos policiais interesse em prosseguir na representação criminal contra o fiscal pelas injúrias e pela agressão física. Agora, a Polícia Civil dará andamento no inquérito e irá ouvir a versão do servidor.
OUTROS CASOS
O mesmo servidor já se envolveu em outras ocorrências na cidade, onde em alguns casos configura como denunciante/vítima. Numa das ocorrências, tido como autor, um agente da GCM disse que foi ameaçado pelo fiscal. Num outro caso, em 2019, uma vereadora esteve na delegacia e apontou o fiscal como autor de ameaça e xingamentos contra ela.
Foto: Divulgação
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