PM de Limeira inicia visitas às vítimas de violência doméstica

A 1ª Cia. da Polícia Militar em Limeira, responsável pelo policiamento nos entornos das regiões do Centro e do Parque Novo Mundo, iniciou no sábado um serviço pioneiro na área de abrangência do 36º Batalhão que é o atendimento nas casas às vítimas de violência doméstica. A atividade é executada pela “Patrulha Maria da Penha”, da equipe do sargento Alessandro e cabo Adriane.

Comandante da unidade, o capitão Herlon de Paula descreveu que a corporação normatizou para todo o estado a atuação da patrulha dedicada às vítimas de violência doméstica, mas nesses moldes, ou seja, de visitá-las em casa, a 1ª Cia. é a pioneira. “Foi iniciativa para acelerar a implantação da Patrulha Maria da Penha, pela preocupação em diminuir os casos, o número de vítimas e complementar as demais ações que Limeira tem, como a Rede Elza Tank e a patrulha no mesmo sentido da Guarda Civil Municipal, fortalecendo o combate à violência doméstica”, descreveu.

O objetivo da PM é visitar o mais breve possível as vítimas que recebem medidas protetivas e que acionam o 190. Quando elas fizerem a ligação, de acordo com a análise do histórico da ocorrência, podem inicialmente serem contatadas via fone pela equipe dedicada ao atendimento. “Por enquanto, temos só uma equipe que atua como Patrulha Maria da Penha, mas todas as outras estão capacitadas para atender de maneira mais adequada as vítimas de violência doméstica. A equipe do sargento Alessandro e cabo Adriane está muito motivada e captou muito bem a importância dessa prestação de serviço diante da realidade social que vivemos no país. Estão desenvolvendo um ótimo trabalho, sendo que as vítimas visitadas têm elogiado muito o jeito que são tratadas, as orientações recebidas e agradecendo a disponibilidade do serviço da PM”, completou Herlon.

Conforme o sargento Alessandro, as visitas serão feitas de forma periódica nas residências das vítimas com o intuito de verificar o cumprimento das medidas protetivas de urgência e, se for o caso, tentar evitar e reprimir eventuais novos atos de violência. “Nas visitas, as vítimas também recebem informações sobre seus direitos, como usar o aplicativo ‘SOS Mulher’, que foi desenvolvido pela própria Polícia Militar, além de esclarecer possíveis dúvidas que tenham”, resumiu.

O recurso “SOS Mulher” é semelhante ao “Botão do Pânico” existente em Limeira. Trata-se de um aplicativo exclusivo para mulheres que tenham medida protetiva expedida pela Justiça. Diante de algum risco, a vítima aciona um botão no aplicativo e o alerta é emitido à PM, que pode prestar o atendimento no endereço solicitado.

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