Uma moradora de Piracicaba processou a própria amiga após identificar uma dívida de R$ 32,2 mil em seu nome. O débito tinha como origem o cartão adicional que ela pediu para a conhecida. No mês passado, o juiz Lourenço Carmelo Tôrres julgou o caso.
Na ação, a autora descreveu que sempre manteve relação de amizade com a ré e, por isso, solicitou a emissão de um cartão de crédito adicional para ela. Porém, em março de 2019, a amiga deixou de pagar a fatura e a dívida chegou ao montante citado anteriormente. Ela pediu a condenação da ré para que promova o pagamento dos débitos.
Apesar de ter sido citada, a ré não ofertou resposta no prazo legal e o magistrado, que atua na 3ª Vara Cível de Piracicaba, a considerou revel. “Assim sendo, reputam-se verdadeiros os fatos afirmados na inicial, nos termos do disposto no artigo 344 do Código de Processo Civil. Em consequência, conclui-se que a ré deixou de pagar à autora os valores da dívida oriunda de cartão de crédito conforme os documentos juntados com a inicial”, decidiu.
A ré foi condenada a pagar o valor da dívida, com correção monetária e juros de mora desde o ajuizamento da ação, além de arcar com o pagamento das custas e dos honorários de advogado fixados em 10% sobre o valor da condenação. Cave recurso.
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