Limeira completa 1 mês de URC com todos os setores lotados

No final de semana de vigência de medidas mais restritivas para tentar conter o avanço da pandemia, Limeira completa exato 1 mês de lotação de todos setores do hospital (Humanitária) que foi transformado para atendimento de casos de Covid-19, a Unidade de Referência de Covid-19 (URC).

Todos os últimos dias 30 dias, a URC registrou ocupação de todos os 105 leitos – 49 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 48 clínicos e oito de suporte ventilatório (emergência) -, conforme atualização feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Só que o número de internados é maior na cidade porque há muitos também nos outros três hospitais – Medical, Unimed e Santa Casa – e, possivelmente, outros moradores de Limeira internados fora.

Neste sábado, são 930 óbitos confirmados e outros 17 suspeitos.

Em 26 de maio, a Prefeitura informava que a URC voltava a ter 100% de ocupação em todos setores. Isso porque no dia anterior (25 de maio), a ocupação total da URC foi de 97,1%, mas os leitos de UTI já estavam com 100% havia vários dias.

Apesar da dinâmica diária no local, assim ocorre com todo o sistema hospitalar com transferências, altas e óbitos, o cenário mostra-se grave. Na semana que passou, a Prefeitura anunciou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Residencial Abílio Pedro passará, a partir do dia 1º de julho, a ser mais um local de referência para tratamento de pacientes de Covid-19. O intuito é aliviar a pressão na estrutura da URC.

As medidas mais restritivas impostas por decreto do prefeito Mario Botion (PSD) na última terça-feira são alvos de questionamentos, como a eficácia da proibição de venda de bebida acoólica neste final de semana, o fechamento de supermercados e shoppings mais cedo, às 19h, entre outros, como o aumento de multas. Análises sobre os efeitos práticos serão feitas pelos profissionais que integram o Comitê Técnico nesta próxima segunda-feira. As medidas podem se estender ou não até dia 15 de julho. Podem ser mais endurecidas, ou não.

Neste momento, à população cabe a conscientização sobre o perigo do momento. Vacinas são disponibilizadas. Atualmente, a imunização está liberada à população geral a partir dos 45 anos.

O uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos continuam imprescindíveis.

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