Justiça de Limeira autoriza investigado a visitar família na virada do ano chinês

Em despacho assinado na quarta-feira (17/1), a Justiça de Limeira (SP) autorizou um empresário chinês, que é investigado e cumpre medidas cautelares, a viajar ao seu pai de origem para visitar familiares que se encontram por conta da virada de ano chinês. Em 10 de fevereiro, terá início o ano 4271 do calendário local, o ano do Dragão.

O pedido foi formulado pela defesa do empresário ainda em dezembro. A viagem está marcada para o dia 28 de janeiro, de São Paulo para Xangai, com retorno agendado para 10 de março. A compra das passagens foi realizada no final de setembro, antes da operação da Polícia Civil da qual foi alvo, ocorrida em 20 de outubro.

O DJ mostrou o caso. A Operação Ouro de Tolo foi deflagrada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para combater falsificação de semijoias. O empresário foi preso, pagou fiança de R$ 5 mil e é investigado em liberdade.

A operação foi realizada após denúncia feita por representantes de marcas de alto renome, como Bulgari, Chanel, Dior, Louis Vuitton e Cartier. Elas apontaram contrafação que viola a legislação de propriedade industrial. Mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Limeira.

Na sede da empresa, na região do Parque Hipólito, policiais encontraram milhares de semijoias falsificadas, importadas ilegalmente da China, conforme informado pelo proprietário, que tem a nacionalidade do país asiático.

Uma das medidas cautelares imposta pela Justiça para a concessão da liberdade provisória é a proibição de se ausentar da comarca por mais de 10 dias sem prévia autorização judicial. Em função disso, a defesa do empresário apresentou a petição para fazer a viagem programada para encontrar familiares na passagem do Ano Novo Chinês.

Ele indicou que permanecerá em uma aldeia na província de Jiangxina. O promotor Daniel Fontana não se opôs ao pedido.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib, deu aval à viagem e a própria decisão serve como autorização para fins legais. O inquérito policial ainda não foi concluído.

Foto: Pixabay

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