A Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil e da Polícia Militar, deflagrou nesta quarta-feira (2), operação para cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Rio Claro, Praia Grande e São Vicente, diante de indícios dos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.
Conforme mostrado pelo DJ (confira a reportagem aqui), em Rio Claro os promotores buscam documentos para investigação sobre gastos de R$ 4 milhões na compra de EPIs durante a pandemia. Houve denúncia de irregularidades. O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Júnior (DEM), foi suspenso liminarmente da função, de acordo com o Ministério Público (MP).
A compra dos equipamentos, conforme o MP, deu-se a partir do gabinete do prefeito João Teixeira Júnior, que exerceu o domínio e o controle durante todo o processo aquisitivo. “A empresa contratada foi constituída em nome de ‘laranja’, e apenas em fevereiro de 2020. Além disso, há indícios de superfaturamento”.
A operação contou com buscas e apreensões nas residências do prefeito, do chefe de gabinete, Silvio Aparecido Martins, e do secretário de economia e finanças, Gilmar Dietrich, e nos respectivos setores da prefeitura. Os três foram suspensos liminarmente do exercício das funções.
Também ocorreram buscas nas cidades de Praia Grande e São Vicente, sede da empresa que contratou com o poder público. O Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária do empresário por cinco dias.
Durante as buscas foram apreendidas duas armas de fogo e munições com o prefeito de Rio Claro, além de valores em dinheiro.
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