Funcionário em Limeira vendia roupas acima do preço e embolsava diferença no caixa

Um caso de apropriação indébita descoberto em 2019 foi encerrado nesta segunda-feira (06/11), quando a Justiça de Limeira considerou cumprido o acordo firmado por um homem para evitar a abertura da ação penal. Na loja de roupas onde atuava como gerente, o jovem, na época com 24 anos, cobrava mercadorias acima do preço estipulado e se apropriava do dinheiro a mais na hora de passar no caixa.

A supervisora da loja procurou a Polícia Civil em junho de 2019 para denunciar o funcionário, que se apropriava do dinheiro fazia dois meses. Ele vendia os produtos por preço acima do estipulado, ficando com a diferença ou não registrando a venda no sistema. Áudios foram recolhidos nos quais ele admitia a outra funcionária que fazia a apropriação indevida, com a alegação de que, desta forma, a loja “lucraria mais”.

A desconfiança surgiu quando uma funcionária ouviu a queixa de um cliente no sentido que o colega cobrava valor acima do que estava na etiqueta. Ela percebeu, ao fechar o caixa, que essa diferença não constava no sistema. O relatório final foi entregue ao Ministério Público (MP) em março de 2022. À polícia, o rapaz permaneceu em silêncio.

Em junho do ano passado, o promotor substituto André Mangino Alencar Laranjeiras entendeu que o investigado preenchia os requisitos e ofereceu proposta de acordo de não persecução penal (ANPP). O acordo foi aceito e homologado em dezembro passado.

O rapaz admitiu o crime e se comprometeu a pagar um salário mínimo a entidade social, no prazo de 270 dias. O comprovante foi apresentado em outubro e, com isso, o MP pediu a extinção da punibilidade do investigado. O juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib, acatou o pedido e encerrou o caso nesta segunda-feira (06/11).

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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