O Tribunal do Júri de Limeira condenou, na última quinta-feira (4), a mãe de Yago Kauan Mathias, morto em abril de 2008, aos 7 anos de idade. A defesa de F.M., que estava presa desde 2018, pode recorrer.

Durante o interrogatório, ela permaneceu calada. A história que abalou Limeira no dia 26 de abril daquele ano foi relembrada. Yago foi encontrado morto na residência da família. A localização do corpo, que estava num colchão do quarto onde ele costumava dormir com a mãe, foi feita por parentes. Posteriormente, foi descoberto que a criança morreu por asfixia mecânica. Naquele mesmo dia, F. desapareceu. A residência era no Residencial João Ometto (Profilurb).

F. sumiu e deixou cinco cartas manuscritas ao lado do corpo. Os textos demonstravam que ela tinha a intenção de tirar a própria vida e também a da criança e, por isso, autoridades chegaram a supor que ela estaria morta.
Em 2010, o juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib, recebeu a ação penal proposta pelo Ministério Público e F. se tornou ré por homicídio duplamente qualificado (por meio cruel e sem chance defesa à vítima).

A prisão de F. ocorreu somente três anos atrás, quando uma denúncia anônima levou policiais civis de Santana de Parnaíba, região metropolitana de São Paulo, até a Estrada Maricá Marquês, bairro Fazendinha, onde ela trabalhava.

A CONDENAÇÃO
Após as alegações da defesa e a acusação feita pelo Ministério Público (MP), os integrantes do Júri se manifestaram pela condenação de F.. A pena é de 24 anos de reclusão e a defesa pode recorrer.

Foto: Pixabay

Deixe uma resposta

Your email address will not be published.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.