Acusado de matar a esposa em Limeira será julgado pelo Tribunal do Júri

O juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira pronunciou F.S.J. e ele será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, em data que ainda será agendada. O réu é acusado pela morte de sua própria companheira, Adriene Pereira Mota, no dia 15 de abril deste ano, no apartamento onde o casal vivia, num condomínio nas imediações do Jardim do Lago.

A promotora Débora Bertolini Ferreira Simonetti ofereceu a denúncia no dia 4 de maio e acusa F. de homicídio doloso com as seguintes qualificadoras: por razões da condição de sexo feminino (feminicídio), por motivo fútil, meio cruel consistente em asfixia mecânica e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Conforme o Ministério Público (MP), o réu e a vítima mantinham união estável havia 2 anos aproximadamente e tinham uma filha de apenas um ano e meio. O relacionamento era marcado por brigas frequentes, inclusive ele já respondia dois processos por violência doméstica contra a vítima.

No dia do crime, o casal iniciou uma discussão por causa de ciúmes e F. agrediu a vítima. A promotora aponta que ele a esganou com um golpe de “mata leão”, deixou o local, foi para casa da mãe e, após confessar o caso para familiares, fugiu e somente foi detido dias depois do crime no município de Elias Fausto.

Conforme revelado pelo DJ (veja reportagem aqui), L. confessou o crime à Polícia Civil e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi asfixia mecânica devido à constrição cervical por mão (esganadura).
Na pronúncia do réu, o juizado manteve a prisão preventiva. “Principalmente para assegurar a futura aplicação da lei penal e garantir a ordem pública, bem como porque esteve preso processualmente até o momento – relembrando-se que o acusado se encontrava foragido e de posse do celular da vítima”. A defesa pode recorrer da pronúncia.

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