Vereador faz moção contra banco após pai ficar “preso” em agência com porta travada

Uma moção de repúdio ao Banco do Brasil (BB) foi apresentada na Câmara Municipal de Limeira (SP) pelo vereador José Eduardo Monteiro Júnior (MDB), o Ju Negão, por conta de um episódio que aconteceu com o seu pai no último dia 15. A porta da agência travou e ele só conseguiu liberação após 1h30, quando teve que prestar esclarecimentos à polícia. A situação foi considerada constrangedora.

O vereador narrou que o pai chegou na agência localizada na Av. Piracicaba, Jd. Piratininga, por volta de 19h50 para pagar contas. Ele fez as operações e encerrou às 19h56, dentro do horário de permissão para entrada e saída da agência. Quando foi sair, percebeu que a porta estava travada.

Ele entrou em contato com a instituição financeira e foi informado que deveria aguardar no local até que a porta fosse liberada. O homem perguntou se deveria ligar à Polícia Militar, SAMU ou Bombeiros, mas a orientação foi para esperar. Ele permaneceu impedido de sair até 21h36, quando a polícia chegou ao local querendo saber o motivo pelo qual estaria retido.

O pai do vereador prestou as informações a polícia até 22h. No texto, Ju Negão diz que ele se sentiu desrespeitado e constrangido, já que estava ali na condição de cliente. A moção de repúdio, que será analisada no plenário da Câmara, cita que houve exposição vexatória, uma vez que pessoas, do lado de fora, viram a cena sem saber o que ocorria.

Além do constrangimento, o vereador cita um prejuízo emocional ao pai, que completava naquele dia 46 anos de casamento. Após deixar a agência, sua intenção era comprar um presente à esposa. Caso seja aprovada, a moção deve chegar ao banco, sindicato, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e federação dos bancos (Febraban).

Foto: Divulgação/Câmara de Limeira

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