Secretário se coloca à disposição de CPI em Limeira para esclarecimento sobre ex-assessor

O secretário municipal de Habitação, Jorge de Freitas, usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Limeira, nesta segunda-feira (27/06), para se colocar à disposição de qualquer esclarecimento por parte dos vereadores que integrarão a recém-instalada CPI do IPTU.

Jorge não é investigado pelos órgãos policiais e pelo Ministério Público (MP), que deflagraram a operação que prendeu nove pessoas – outras três estão foragidas – em investigação que apontou fraude no cancelamento de dívidas do IPTU. Alguns dos investigados chegaram à Prefeitura por indicação de Jorge, entre eles um ex-assessor com quem trabalhou muitos anos em seus mandatos na Câmara Municipal.

“Uma das pessoas trabalhou comigo na Câmara. Fiquei muito triste de ver o nome de uma pessoa que foi importante para mim aqui, mas cada um tem que pagar pelo seu erro”, disse Jorge, que se elegeu vereador em 2020 e se licenciou para assumir a pasta de Habitação em 2021.

Jorge disse que o ex-assessor legislativo, que ocupava cargo comissionado na Secretaria de Urbanismo e está na lista dos exonerados no dia seguinte à operação, cumpriu de forma exemplar seu trabalho na Câmara. “Não sei o que a Justiça vai decidir. Peço que compreendam minha situação como secretário. Não podemos ser responsáveis pelas atitudes de outros”, afirmou aos vereadores.

O secretário lembrou que passou por seis mandatos no Legislativo.  “Nunca houve nada que desabonasse minha conduta. Honrei esta Casa, nunca tive um processo, uma acusação. Venho aqui de cabeça erguida e limpa. Se a CPI quiser algum esclarecimento de minha parte, estou à disposição. Sempre me policiei com a coisa pública e não vou abrir mão disso. Se errou, que pague pelo erro, completou, dizendo estar tranquilo sobre o assunto.

Como o DJ informou, a CPI do IPTU foi instaurada na Câmara após o requerimento apresentado pelo vereador Francisco Maurino dos Santos (Republicanos), o Ceará, ser lido em plenário na tarde desta segunda-feira. O documento contou com as assinaturas necessárias para a investigação.

Foto: Diário de Justiça

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