Limeirense é condenado a 24 anos de prisão por matar a amásia

J.R.O. é culpado. Foi essa a declaração que ele ouviu o Tribunal do Júri de Limeira em sessão ocorrida na última terça-feira (8). J. foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por homicídio triplamente qualificado, após agredir e matar a esposa entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020. Pelo crime, ele foi sentenciado a 24 anos de prisão.

Na denúncia o MP descreveu que a violência contra Rosemary Alves Mendes ocorreu em 1º de dezembro de 2019, na residência do casal, no Jardim Graminha. Após sair para comprar bebidas e retornar, o réu atacou a vítima no quarto do casal com vários socos e golpes de faca no seu rosto e corpo, deixando-a inconsciente, causando-lhes as lesões que, em 12 de janeiro de 2020, provocaram a morte dela. Laudos apontaram que a morte foi em decorrência dos ferimentos causados pelos golpes de faca.

A promotoria o acusou de homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

Antes de ser pronunciado, o réu negou a intenção se matar Rosemary e a defesa pediu a desclassificação do crime de homicídio para lesão corporal. J. disse em juízo que flagrou a amásia com outro homem e ambos estavam nus na cama do casal. Afirmou que ficou indignado, muito nervoso e a agrediu com socos. Ele reconheceu a faca de cozinha torta encontrada no quintal de sua casa como pertencente ao casal, mas negou ter esfaqueado a vítima.

Na terça-feira, ele foi submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri e a maioria dos jurados acolheu a tese da defesa, ou seja, pela condenação dele por homicídio triplamente qualificado. Após a decisão dos jurados, o juiz Rogério Danna Chaib o sentenciou a 24 anos de prisão em regime fechado. A defesa pode recorrer.

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