O Ministério Público (MP) de Limeira denunciou uma jovem de 18 anos, moradora de Rio Claro (SP), por tráfico de drogas. No último domingo (04/06), ela entrou na Penitenciária de Limeira com 12 cartelas contendo micropontos de maconha sintética.
Naquela manhã, por volta das 9h10, ela entrou no estabelecimento prisional e, como ocorre com todos os familiares que vão visitar os presos, ela precisou passar pelo escâner corporal.
Quando a jovem passou pelo equipamento, uma agente de segurança penitenciária observou, na imagem, um corpo estranho na altura do quadril da moça. Em seguida, foi realizada a revista pessoal e foi neste procedimento que a droga foi encontrada.
Os funcionários comunicaram o diretor do presídio. No Plantão da Delegacia Seccional, a jovem informou que está grávida de 5 meses. No depoimento, ela exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio. Os micropontos foram apreendidos.
Na segunda-feira (05/06), a jovem passou por audiência de custódia. Como ela é primária e não registra antecedentes criminais, a juíza Graziela da Silva Nery entendeu que era caso para soltura, e não conversão em prisão preventiva, reservada para os casos mais graves.
A magistrada concedeu a liberdade provisória e a jovem terá de cumprir medidas cautelares, como comparecer a todos os atos do processo e não se ausentar da comarca por mais de 30 dias sem comunicação à Justiça. O alvará de soltura já foi expedido. A denúncia foi oferecida nesta segunda-feira pela promotora substituta Alice Moras Carpinetti.
O fato de o crime ter sido cometido nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais foi apontado pelo promotor como causa de aumento na fixação da pena, de um terço a dois sextos. A denúncia será analisada pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas.
Foto: Divulgação
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