Foram quatro dias de audiência na semana que passou na Justiça de Araras, onde foram ouvidas testemunhas de defesa e de acusação do padre Leandro Ricardo, da Diocese de Limeira. O padre é acusado de crimes de atentado violento ao pudor com abuso da autoridade contra coroinhas quando era responsável pela igreja São Francisco de Assis, em Araras, entre 2002 e 2006. Outras acusações semelhantes são feitas em Americana, onde ele atuou antes de ser afastado pela Igreja Católica.

Todos os depoimentos acontecem de forma remota devido a pandemia de Covid-19. Representante do Ministério Público, que acusa o padre; advogados de defesa dele e das vítimas; além das pessoas arroladas são conectadas ao sistema do Judiciário. As testemunhas de acusação solicitaram ser ouvidas na ausência do réu, o que foi concedido pelo magistrado.

As audiências começaram às 13h30 e, ao se aproximarem das 19h, os trabalhos eram encerrados e retomados no dia seguinte. Foi autorizada pelo juiz a juntada de mídias, com observância de regras, assim como o pedido do Ministério Público para oficiar o Núncio Apostólico no Brasil e o Consulado do Vaticano no Brasil, em que são solicitadas cópias do Código Canônico (lei da Igreja Católica).

No dia 11, foram ouvidas mais testemunhas, mas foi necessária a redesignação de novas datas. O julgamento será retomado em três datas já determinadas no mês de julho. O padre será interrogado após os depoimentos das testemunhas.

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