A forte chuva que atingiu Pirassununga, cidade da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP), na noite de sábado (9) derrubou cerca de 600 árvores e 60 postes de energia elétrica. Os dados constam em relatórios feitos pelo Município e amparam o decreto publicado na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial e que formaliza o estado de calamidade pública anunciado pelo prefeito Dimas Urban (PSD) no último domingo.
A Prefeitura descreve no decreto que a área menos afetada pela chuva foi a região norte da cidade. Nas demais, além das quedas de árvores e postes, ocorreram destelhamento e quedas de muros de imóveis públicos e privados, residenciais e industriais. Foram cerca de 45 minutos de chuva, vento e granizo.
O Executivo cita ainda que a cidade foi “abatida por um desastre”. As quedas dos postes tiveram como consequência a interrupção da energia em toda a cidade, bem como do sistema de telefonia e celular.
Com o estado de calamidade pública, serão permitidas atividades específicas que vão ajudar na recuperação e em ações de resposta aos danos causados. Como exemplo, todos os órgãos municipais poderão ser mobilizados para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil. Também fica autorizada a convocação de voluntários e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, para facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre.
O decreto também autoriza autoridades administrativas e os agentes da Defesa Civil a penetrar nas casas para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação; usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização se houver dano, além da abertura de eventuais processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.
O decreto publicado hoje é retroativo à data da ocorrência de chuva e revoga um anterior que tinha declarado a situação de emergência em Pirassununga.
Foto: Guarda Municipal/Divulgação
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