Mulheres que furtaram centenas de produtos de lojas do Centro de Limeira fecham acordo e são soltas

A Justiça de Limeira homologou acordo de não persecução penal firmado pelo Ministério Público (MP) com duas mulheres flagradas com centenas de produtos furtados em lojas do Centro. Elas foram presas em flagrante na última quinta-feira (09/11), aceitaram a proposta e receberam liberdade provisória na audiência de custódia.

Naquela tarde, GCMs que integram a “Operação Comércio Seguro” foram acionados por comerciantes sobre duas mulheres detidas por furtos. Conforme apurado, elas pegaram diversos itens e saíram sem pagar. Contudo, a auxiliar de gerente percebeu a movimentação e foi até uma loja vizinha, onde fez a abordagem.

As duas mulheres estavam próximas de um armário no qual clientes guardam bolsas antes de fazerem compras. O que surpreendeu foi a quantidade de produtos armazenados no local. Segundo o boletim de ocorrência, eram centenas de itens que haviam sido furtados de outros comércios. Com isso, diversos lojistas perceberam a confusão e compareceram à loja para onde as duas foram levadas.

Somente da loja onde foi detectado o furto inicial, a lista de bens subtraídos inclui pincel de maquiagem, kit de navalha, necessáire, esponja de maquiagem, kit de laço infantil, pacote de escova de cílios, carteira feminina e outros itens, tudo avaliado em R$ 240.

Dentro do armário da outra loja, ainda havia desodorante, sabonete, pasta de dente, xampus, antissépticos, cremes e espumas, avaliados em R$ 300. Dentro da mochila de uma das furtadoras, mais objetos foram encontrados, como perfume e hidratante. As mulheres choraram e confessaram os furtos, sem especificar os motivos. Em seguida, foram presas em flagrantes.

Na sexta-feira (10), o promotor Rodrigo Alves de Araújo Fiusa verificou que as mulheres não tinham antecedentes desabonadores e propôs o ANPP, além de opinar pela concessão de liberdade provisória. O acordo foi aceito na audiência de custódia, diante do juiz da 3ª Vara Criminal de Limeira, Rafael da Cruz Gouveia Linardi. Assim, as duas terão de pagar um salário mínimo, no prazo de 120 dias, a uma entidade social de Limeira.

Caso o ANPP seja cumprido, o caso se encerra sem a necessidade de abertura de ação penal. O juiz expediu alvará de soltura para as duas mulheres, que vão cumprir o acordo em liberdade. Todos os produtos subtraídos foram devolvidos às lojas identificadas como vítimas.

Foto: GCM de Limeira/Divulgação

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