Caso do moinho de R$ 1,9 mi incendiado em Limeira segue sem desfecho na Justiça

Sete anos depois do início da ação civil pública, o caso do moinho Ora et Labore, construído às margens da Rodovia João Mendes da Silva Junior (SP-151) que liga Limeira a Iracemápolis, continua sem desfecho na primeira instância do Judiciário. O moinho foi inaugurado em 2012 e incendiado no ano seguinte. A construção custou R$ 1,9 milhão aos cofres públicos.

O que deveria ser um ponto turístico nunca chegou a funcionar e estava abandonado à época. Suspeitou-se de incêndio criminoso. Para recolher as ruínas, foram mais R$ 33,9 mil de dinheiro público.

A ação foi movida pelo promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, que foi responsável pela área de Defesa do Patrimônio Público até 2017. O processo responsabiliza o ex-prefeito Silvio Félix (PDT) por supostas ilegalidades na contratação da empresa responsável pela construção do moinho e também o ex-prefeito Paulo Hadich (PSB) por omissão no cuidado com o local.

O processo está em sigilo, o que impede o acompanhamento dos cidadãos sobre o caso que causou indignação na cidade. O DJ apurou que desde o ano passado ainda é aguardado o recolhimento dos honorários do perito, pela empresa responsável pela obra, para a investigação técnica no local. O processo está na Vara da Fazenda Pública.

Foto: Wagner Morente

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