Após crise na Ucrânia, Limeira demora mais dias para tapar buracos em cada região

Desde o início da crise do fornecimento do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) decorrente do conflito entre a Rússia e Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, a Prefeitura de Limeira tem demorado, em média, três dias a mais em cada intervenção da equipe responsável pelo serviço de “tapa-buracos”.

O impacto foi informado pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos em ofícios aos gabinetes dos vereadores Marco Xavier (Cidadania) e Constância Félix (PDT).

Atualmente, a área urbana de Limeira foi dividida em quatro regiões para atuação do “tapa-buracos”: Norte, Leste, Sul e Oeste, no sentido horário. Em razão dos atrasos no fornecimento do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), a equipe permanece por cerca de 10 dias, em média, em cada região. Antes da crise provocada pelo conflito na Europa, a ação durava 7 dias.

A programação semanal é elaborada pela Secretaria de Obras com base em informações vindas do canal 156, indicações de vereadores, servidores, equipe de fiscalização, pedidos que chegam por meios eletrônicos, como WhatsApp, e-mail, Facebook, lnstagram e telefone. A pastar encaminha a programação no final da tarde de sexta-feira à Secretaria de Comunicação Social, que publica no site da Prefeitura.

Segundo o secretário de Obras, Dagoberto Guidi, embora exista a programação, a ocorrência de buracos é imprevisível. “Sempre ocorrem emergências que são atendidas pontualmente independentemente da região da ocorrência. Após o atendimento a equipe retorna à região programada quando for o caso. Toda resposta às indicações de serviços de tapa-buracos é precedida de vistoria para identificar as responsabilidades e o grau de urgência. Não caracterizando a urgência, os serviços são executados de acordo com a programação semanal”, explicou Dagoberto à Xavier.

A pasta entende que, mesmo com a crise de fornecimento do CAP, principal matéria-prima para a produção da massa asfáltica, os pedidos de “tapa-buracos” estão sendo atendidos no menor prazo possível. Em média, a cada 40 dias a equipe retorna à mesma região, além do atendimento emergencial que independe da localização.

“Havendo a normalização no fornecimento da referida matéria-prima (CAP), a média de permanência da equipe em cada região deverá voltar a ser de cerca de 7 dias, também dependendo das condições climáticas e, em média, a cada 30 dias a equipe deverá retornar na mesma região mantendo os atendimentos emergenciais”, reforçou a pasta.

Foto: Prefeitura de Limeira/Arquivo

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