Servidores de Limeira mobilizam 1,5 mil em greve e querem mesa de negociação

Mesmo com liminar que determina a manutenção de 100% dos funcionários públicos de Limeira nos serviços considerados essenciais, a categoria deu prosseguimento à paralisação nesta segunda-feira (13/03). Cerca de 1,5 mil servidores participam do movimento, segundo dados do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsel).

A decisão da juíza da Vara da Fazenda Pública, Sabrina Martinho Soares, foi assinada no final da tarde de sexta-feira (10/03), mas a direção do Sindsel só foi intimada da decisão por volta das 8h30. A entidade decidiu prosseguir com o movimento grevista e recorrer contra a decisão judicial.

Desde as primeiras horas do dia, os servidores se posicionaram à frente do Paço Municipal, conforme a convocação feita na semana passada. No final da manhã, os funcionários fizeram uma caminhada pelos corredores do Edifício Prada, sede da Prefeitura. Eles pedem uma nova de Mesa de Negociação com o Executivo.

Diante da iminente paralisação, a Prefeitura moveu a ação para manter a integralidade de serviços como saúde, educação, segurança pública e transporte. O sindicato rejeitou a proposta apresentada pela Prefeitura na Mesa de Negociação convocada após o início do estado de greve da categoria. O Executivo propôs reajuste salarial de 5,77%, índice abaixo dos 15% solicitados. A justificativa, segundo o sindicato, é de que o Município só tem capacidade de conceder o percentual do IPCA, mesmo índice proposta para o vale-alimentação.

Ao analisar o pedido, a juíza vislumbrou perigo de dano concreto em relação aos serviços considerados essenciais. O Ministério Público (MP) também opinou favorável à Prefeitura. A decisão prevê multa diária no valor de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A Prefeitura monitora a movimentação dos servidores para relatar a situação à Justiça.

Foto: Sindsel

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