Será que estamos tão seguros assim na internet?

por Leonardo Bueno Matioli

Quarta-feira, dia 07 de fevereiro, foi comemorado o dia da internet segura. Mas eu te pergunto: será que nossa internet é segura mesmo?

Ano após ano o número de ataques cibernéticos, ou seja, aqueles que acontecem online, por meio de sites, e-mails, redes sociais, entre outros, crescem de maneira assustadora e, em 2023 atingiram números impactantes!

Segundo um estudo realizados pela Allianz Commercial, casos envolvendo o sequestro de dados, ou como o pessoal da TI costuma chamar, ramsonware, cresceram 50% apenas no primeiro semestre de 2023, sem contar as extorsões de empresas.

Inclusive, nos últimos dias um caso no mínimo curioso ganhou as manchetes dos jornais no mundo inteiro e envolve, justamente, o tema que estamos aqui conversando. Uma multinacional de Hong Kong sofreu um prejuízo de aproximadamente 127 milhões de reais depois que fraudadores, se valendo de inteligência artificial e deepfake, se passaram por seu diretor financeiro que estava no Reino Unido e, durante uma “reunião” com os funcionários do departamento financeiro conseguiram que os trabalhadores realizassem 15 transferências bancárias para contas localizadas no país.

Quando vemos casos envolvendo cifras milionárias, como esse logo acima, imaginamos que essa situação não vai acontecer conosco ou com a nossa empresa, mas a verdade é que estamos muito mais vulneráveis do que acreditamos.
E, para quem gosta de dados, aqui tem mais uma informação bastante interessante. Apenas no ano de 2023, 8 em cada 10 empresas brasileiras afirmaram que sofreram algum ataque ou outro incidente cibernético que impediu o acesso ao seu banco de dados, segundo o Índice Global de Proteção de Dados, divulgado pela Dell Technologies.

Também, segundo dados de 2018 e 2023, divulgados pela IBM, as pequenas empresas enfrentam custos consideravelmente mais altos que as grandes empresas quando falamos de violações de dados, sendo, em média, o valor do impacto para empresa de cerca de R$600.000,00 (seiscentos mil reais), sem considerar eventuais multas. Esses dados só reforçam a necessidade, cada dia maior, da adoção de medidas técnicas e administrativas de proteção dos dados pessoais, sejam dos funcionários da sua companhia ou dos clientes e fornecedores.

O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, ao contrário do que muitos acreditam, não é ser mais uma burocracia e travar as operações, mas sim proteger os direitos fundamentais da liberdade e privacidade, além do livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Não podemos nos esquecer, também, que por trás de todo CNPJ, existem CPFs e que também devem ter os seus dados protegidos não só no seu próprio negócio, mas também por todos aqueles com quem faz negócio enquanto cidadão e titular de direitos.

A HOPT Consultoria em Proteção de Dados é especialista na implementação de programas de conformidade à LGPD e está pronta para auxiliar a sua empresa a aumentar o valor de mercado e criar uma marca cada vez mais sólida e de confiança no mercado.

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Leonardo Bueno Matioli é advogado e consultor em proteção de dados, bacharel em Direito pelo Instituto Superior de Ciências Aplicadas de Limeira e pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil pela Faculdade Legale.
Instagram: @oleonardomatioli
LinkedIn: Leonardo Bueno Matioli

Os artigos assinados representam a opinião do(a) autor(a) e não o pensamento do DJ, que pode deles discordar

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