Planeta amassado contra o aquecimento global

por Fernando Bryan Frizzarin

O aquecimento global é fato diário, cotidiano, atual e urgente.

Há que diga que é mentira das grandes corporações capitalistas, dos Estados Unidos e aliados que o usam como desculpa para esconder os ETs da Área 51, que na verdade fica em Pirassununga, às margens da Rodovia Anhanguera, mais ou menos no km. 208 mais uns 700 metros, sentido capital. Sempre penso ser “uma boa ideia” parar lá, mas da rodovia não vejo evidência de que exista uma loja da fábrica.

Já adianto, antes que você continue lendo, de que dizer que o aquecimento global é mentira, é mentira. Fake.

A cada temporal, enchente após enchente, deslizamentos de terra e vida interrompidas vamos vendo o clima mudar, para “pior”. Aspas porque a Natureza nunca foi muito gentil com a vida na Terra, ela sempre dominou, principalmente a humanidade, que teve que se adaptar a ela, isso por milhares de anos, mas agora acredito que não teremos muito tempo para essa adaptação, haja vista a rapidez que tudo tem acontecido.

Precisamos parar de queimar combustíveis fósseis e florestas, é fácil. Não sou contra a exploração petrolífera, por exemplo, já que não é só gasolina e diesel que saem do ouro preto. De roupas, lentes de contato e óculos, maquiagens, embalagens e até remédios, saem do petróleo, sim, remédios, já que o benzeno é um subproduto petrolífero.

Sou contra a estupidez humana em achar que o que some da vista deixa de existir. Só percebe o que está fazendo depois que coloca a vida marinha na beira do colapso e enfurece o clima, colocando a própria espécie em risco de extinção real.

A voracidade por energia elétrica é o grande problema. No Brasil vamos bem, com a base hidroelétrica e biocombustíveis renováveis, mas o resto do mundo é só tristeza. Por aqui, mesmo a geração sendo boa, o gasto é terrível.

Desperdiça-se muita energia, é o combustível gasto à toa no congestionamento, construções que não refrescam naturalmente e precisam muito de ar-condicionado, chuveiros elétricos e ferros de passar roupa.

Dá para tornar tudo isso mais racional! Os carros mais novos já desligam automaticamente para economizar combustível (sem nem mencionar os elétricos), não dá para deixar as pessoas morrerem de calor nos escritórios, mas dá para pensar em construções melhores. Também não dá para tomar banho gelado, convenhamos, mas é totalmente factível não passar mais roupa.

Voto por começarmos a mudar pequenos hábitos e de pequenos hábitos em pequeno hábitos, vamos revolucionando o mundo: se todo mundo andar com a roupa limpinha e cheirosinha, mas amassada estaremos todos iguais, ninguém mais será o mal ajambrado e estaremos cuidando do meio ambiente.

Se você acha estranho e absurdo, vamos aos números: um ferro de passar roupas médio gasta 1.200 Watts/hora. Se você passar roupa por uma hora, todos os dias, em um mês serão 36.000 Watts. Dei um Google e descobri que o preço médio por KW (kilo/quilo watt ou cada 1.000 watts) no estado de São Paulo está em R$0,656.

Isso dá, mais ou menos, R$23,61 a mais na conta de energia elétrica. Claro, contas feitas superficialmente. Em um ano chega em R$283,39, o que é mais do que custa um ferro de passar roupas.

Passar roupas, adicione a destruição ao meio ambiente, o custo da eletricidade, é uma das atividades mais sacal que existe. Acho que esse hábito foi inventado para escravizar as pessoas, dar uma ocupação fútil e ineficaz, em especial para as mulheres.

Nisso tudo, concluo que, deixar de passar roupa é uma das pequenas grades coisas que podemos fazer ajudar contra o aquecimento global, diminuir a conta de eletricidade, ter mais tempo para outras atividades e, em última instância, para mais felicidade.

Fernando Bryan Frizzarin é professor, escritor, inventor, é Gerente do Suporte Técnico da BluePex Cybersecurity S/A, Diretor Técnico e Operacional na Fábrica de Inovação de Limeira e professor do ensino superior nas FATECs Araras e Americana, SP. Formado em Ciência da Computação, Especialista em Redes, Psicopedagogo e MBA em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação. Autor, coautor ou participante de vários livros na área de computação e literatura. Depositário de patente, marca e de diversos registros de programas de computador como autor ou coautor em cooperação com colegas de trabalho ou alunos. Membro imortal da Academia Mundial de Letras da Humanidade sucursal Limeira, SP. Foi laureado com o Diploma Pérola Byington da Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste e Professor Universitário Inovador da Câmara Municipal de Limeira.

Os artigos assinados representam a opinião do(a) autor(a) e não o pensamento do DJ, que pode deles discordar

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